Campos de Morango {Trabalho}

gee gee gee gee baby baby

Naneun naneun babongabwayo Geudae geudae bakke moleuneun babo Geulaeyo geudael boneun nan Neomu banjjak banjjak nooni booshuh no no no no no Neomu kkamjjak kkamjjak nollan naneun oh oh oh oh oh Neomu jjarit jjarit momi ddeullyuh gee gee gee gee gee O juhjeun nunbit, oh yeah oh joeun hyanggee, oh yeah yeah yeah~

“Mais um dia no paraíso... ou nem tanto.
Ultimamente eu andava cada vez mais preocupada com meus pesadelos, por que eu via uma mulher envolta em panos, ouvia sua voz dizendo constantemente:
“Durma... durma... esta casa é segura, nada nos fará mal.”
Mas ela não conseguia retirar o medo de sua voz. Mordia o lábio com tanta força, que ele estava a ponto de sangrar. Eu queria dizer que nada ia acontecer, mas é como se minha voz houvesse sido subtraída. A única coisa que podia fazer fechar os olhos e desejar que aquilo acabasse. Um ruído seguido de um grito desesperado. E eu acordava mais uma vez.
–É só um pesadelo, Louise – eu repetia, enquanto ia para o banheiro molhar o rosto – é só um pesadelo.
Meu rosto parecia estar envelhecendo de maneira sobrenatural, minha pele estava branca, olheiras fundas e roxas. Meus lábios estavam ressecados. Certo, já era manhã, eu estava coberta de suor, e precisava de um banho.
Nem o suave aroma de rosas me acalmou, eu ainda sentia as mãos daquela mulher em meus ombros, apertando-me. Coberta pelo roupão fui até a varanda, a fim de ver como estava o acampamento naquela manhã.
É incrível o que os raios de sol conseguem fazer comigo. Pouco tempo ali e eu já me sentia completamente bem. Ao longe, pontinhos vermelhos se destacavam na imensidão verde. Os campos de morangos. Aquilo me deu uma ideia. Agradeci a meu pai, e voltei ao quarto.
No espelho, pude constatar as melhoras. Minha pele e meu rosto estavam perfeitos, e emitiam um leve brilho dourado. Talvez fossem coisas da minha cabeça, mas, quanto mais tempo eu passava lá, mais eu mudava.
Como estava no clima do joinha bicho let’s go to natureza, vesti-me para fazer a colheita, e saí rapidamente, rumo ao refeitório.
...
Todos já estavam indo para suas tarefas, embora não houvessem muitos campistas por lá, pois, a grande maioria tinha ido visitar seus parentes, por isso, fomos liberados das aulas. Graças aos deuses, eu estava com meu i-pod, então, fui ouvindo música enquanto atravessava a arena, o arsenal e os estábulos.
...
-Quantos cestos você vai querer?
-Como?
O sátiro sorriu. Eu estava lá, parada em frente à banca onde pegávamos os cestos, só que olhando para o nada. Então, o garoto tornou a repetir:
– Quantos cestos você vai querer?
Cocei a cabeça, e corei:
- Ahn... eu sou meio nova aqui é a primeira vez que venho aos campos... você pode me ajudar?
Ele olhou para os lados, e saiu de trás da bancada. Oh, não era um sátiro. Era um campista normal, que eu nunca tinha visto antes.
- Bem, o movimento está fraco hoje, então, acho que serei seu guia, ok?
Abri um grande sorriso:
- Muito obrigada! Nhah, eu sempre tive vontade de vir aqui, mas, só hoje peguei coragem...
Ele segurou minha mão delicadamente, pegou um cesto, e nós entramos.
– Bem, como você sabe, nosso acampamento precisa desses morangos para bancar algumas despesas, então, nós o vendemos para restaurantes, padarias, coisas do tipo.
Assenti calada, esperando que ele continuasse.
– Como são muitos morangos, então, os campistas vem aqui ajudar o trabalho dos sátiros, eles pegam cestos, colhem, e levam lá para a banca, certo?
-Entendi... então, já posso começar, obrigada!
-Ah, espere – ele tirou um par de luvas brancas do bolso – você vai precisar, e quando acabar com o cesto, e quiser pegar outro, vá lá à banca, que eu estarei te esperando, Louise.
Naquela hora eu estava tão animada e envergonhada, que nem notei que o garoto me chamou pelo nome. Pus as luvas, peguei o cesto e fui em direção a um canteiro bem cheio.
– Certo morangos, vamos lá!
Eu estava falando com os morangos. É.
Primeiro, fui ver se não havia bichinhos por lá, certamente no estábulo havia muitos animais que gostavam, então, fui colocando em meu bolso (eca, eu sei). Após “revistar” uma fileira inteirinha de morangos, o que levou bastante tempo, com a minha tesoura pra podar, fui tirando os morangos madurinhos, e colocando na cesta, ouvindo música para passar o tempo.
...
-Me dá mais uma cesta?
-Claro!
...
Minha tutora havia me ensinado a colher frutas, lá no nosso apartamento em Manhattan tinham várias no jardim. Eu torcia a fruta no talo, torcia, torcia, e depois cortava. Apalpava um pouco e colocava delicadamente na cesta. E assim eu fiz com todos os morangos da fileira. Descobri que se cantasse perto das frutas que ainda estavam verdes, a luz do sol vinha com mais intensidade naquela área. Se eu fosse filha de Deméter, seria melhor ainda. Eles não ficavam prontos para serem colhidos, mas, estavam melhores, e suas folhas ficavam um pouco mais verdes.
Bem, muitos cestos depois, já cansada, e suada, eu havia retirado morangos de uma fileira inteira. Meus dedos estavam doendo de tanto cortar morangos e meus bolsos tinham tantos bichinhos, que já estavam caindo. Agora, era só devolver o último cesto, e ir para os estábulos.
Tirei as luvas, guardei a tesoura, e fui até a banca, onde o garoto me esperava com um grande sorriso, e os olhos cheios de admiração.
– Puxa, você fez um grande, grande trabalho!
–Ahn, obrigada! É que eu precisava disso... minha cabeça anda meio problemática.
–Eu lhe entendo, ocupar a cabeça nessas horas é sempre bom.
-Pois é, agora tenho que ir lá para os estábulos – eu disse apontando para meus bolsos cheios.
Ele corou, e começou a gargalhar.
– Bem, se você queria um potinho para essas larvas, era só pedir!
-Er... não tive essa ideia.
Ele tirou dois potes do balcão e me entregou.
-Ponha tudo aí, certo?
Depositei minhas larvas, e agradeci, morrendo de vergonha. Que horror! As larvas no bolso não eram mesmo uma boa ideia. Por fim, guardei os potinhos, entreguei o cesto e fui aos estábulos.”

meu nome é Lou e esse é o meu sei lá qual post nessa rp com O menino lá do campo de morangos que eu esqueci de perguntar o nome . esse post tem 1.185 palavras e eu estou vestindo isso. ah, e quero dizer que odeio marionetes!